quarta-feira, 22 de julho de 2009

Os bons malandros do Liceu

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Na Guarda dos anos sessenta , um grupo de amigos e colegas do Liceu, o Veiga, o Carvalheira, o Rodrigues , o Jacinto e outros, frequentavam a casa da Ti Aida e do Ti Zé Queirós. Por todos eles, havia um carinho especial e para eles sempre uma palavra amiga que ainda hoje recordam. Fala o Jacinto:


Guarda, 1962/1963

A minha estada na Guarda foi só no ano lectivo de 1962/1963, pelo que não tive oportunidade de conhecer muito bem a D. Aida Teixeira. No entanto tendo eu tido o privilégio de ser “apadrinhado” por um grupo de malandros a que pertencia o Luís Queirós, ainda contactei algumas vezes com a sua mãe.
Dos contactos que tive com a D. Aida ficou-me a ideia de ser uma pessoa boa e recta. Estava sempre pronta a ouvir, ajudar e dar um conselho. E embora não tenha acontecido comigo, sei que em face de situações um pouco mais brejeiras, que por vezes se soltavam da rapaziada ( coisas de garotos! ), à D. Aida subia-lhe a mostarda ao nariz, como se costuma dizer, e a ordem era estabelecida, ou pelo menos as leis para tal eram decretadas.. e ponto final.

As pessoas boas deixam sempre saudades. A D. Aida deixou mais porque morreu cedo. Deus, o destino, seja o que for, assim o determinou, e o nosso desejo é que tenha sido para descansar em paz, pois penso que cumpriu inteiramente a sua missão neste mundo, com continuidade da sua presença através das crias que deixou.

Jacinto

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