terça-feira, 18 de agosto de 2009

Nuno e Rodrigo

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Sou o terceiro neto da avó Aida, pessoa que não conheci, mas que fui conhecendo pelas histórias que me contavam.
Durante minha infância, fui criado pelos meus avós maternos e sei a importância que os mesmos tiveram no meu crescimento ao longo dos vários anos. Estes foram os grandes responsáveis pelo homem em que me tornei hoje. Fizeram um excelente trabalho.
Esporadicamente fui tendo contactos com o avô Zé, marido da avó Aida, que se tivesse tido oportunidade de ter mais aproximação com os meus avós paternos, com certeza que iria ter mais valores para a minha vida. Infelizmente não foi possível pois a avó Aida faleceu pouco tempo depois do casamento dos meus pais.
Sempre pensei que a avó Aida tinha morrido na consequência de uma queda nas escadas da “casa da varanda”, tal como o Salazar devido a uma queda de uma cadeira, mas desgraçadamente uma doença que acompanha milhões de mulheres (cancro da mama), foi a que a fez ir embora para um lugar, que por mérito próprio, conquistou ao lado dos anjos que preenchem o céu.

Até a minha sogra, que viveu na Guarda, conheceu os meus avós através da tasquinha do Sr. Queiroz situada no Largo dos Correios, e que frequentava por vezes, e que me diz que eram pessoas muito simpáticas e afáveis.
Dei o primeiro contributo para a continuação da família – o Rodrigo – que é o primeiro bisneto da avó Aida e que é um felizardo pois pode contar com todos os avós que o adoram, sentimento esse que é reciproco.
As pessoas só morrem definitivamente quando são esquecidas e esta iniciativa é a prova de que a avó Aida permanece e permanecerá sempre nas nossas memórias.

Nuno Queiroz

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